domingo, 9 de dezembro de 2007

Jimi hendrix


Se "Sgt. Pepper's" é um ícone pop, o rock tem entre suas figuras mais emblemáticas Jimi Hendrix. Morto em setembro de 1970, aos 27 anos, o maior de todos os guitarristas recebe um tratamento cordial e celebratório na biografia "Jimi Hendrix -°A Dramática História de uma Lenda do Rock". AP

Jimi Hendrix ganhou biografia escrita pela jornalista norte-americana Sharon Lawrence


Sharon Lawrence, jornalista norte-americana, conheceu Hendrix num show em Los Angeles em fevereiro de 1968. Os dois se deram bem e ela se tornou confidente do guitarrista.

Lawrence tempera sua radiografia com as conversas que teve com Hendrix, tenta humanizar o guitarrista que chocou platéias ao botar fogo em seu instrumento em pleno palco e que morreu num quarto de hotel em Londres, sufocado no próprio vômito, após tomar vinho com pílulas para dormir.

"Ele é muitas vezes descrito incorretamente por gente que nunca esteve com ele ou que não o conhecia", afirma Lawrence à Folha, por e-mail.

"Provavelmente essas pessoas querem ou precisam vê-lo como um selvagem que estava sempre à procura de atenção. Jimi se tornou uma espécie de alter ego para muita gente, no sentido de "Eu quero ser grande e mau como Hendrix". No livro, tentei mostrar diferentes facetas de Jimi e como os primeiros anos de sofrimento foram importantes para moldar sua personalidade."

Tendo como fonte apenas o livro de Lawrence, tem-se a impressão de que Hendrix foi um herói sem falhas, vítima do séquito que o acompanhava.

"Era impossível para mim e para outros que o conheciam não perceber que ele estava sendo vítima de gente ao seu redor. Jimi sonhava com o dia em que estaria livre dos maus contratos [que assinou], mas também dizia que talvez isso fosse algo a pagar pela realização do desejo de ser um grande guitarrista e compositor."

Um último "salve" para o mano SABOTAGE!


Quatro tiros puseram fim à carreira do rapper paulistano Sabotage, asssassinado em 24 de janeiro deste ano. Mauro Mateus dos Santos (seu nome de batismo) havia acabado de levar ao trabalho sua mulher, Maria Dalva da Rocha Viana, com quem morava há 10 anos. No caminho de volta para casa, foi baleado com dois tiros ao lado da traquéia, um terceiro próximo ao ouvido e outro na mandíbula.


O crime ocorreu por volta das 5h30, na altura do número 1800 da avenida Abrão de Morais, no bairro Saúde, perto de sua casa. Sabotage foi internado às 6h no Hospital São Paulo, onde veio a falecer no mesmo dia, às 11h25. O assassinato não teve testemunhas e a polícia ainda não encontrou suspeitos. Apenas achou ao lado do corpo uma máscara preta de lã com dois furos para os olhos.

O corpo de Sabotage foi enterrado na tarde de 25 de janeiro, sábado, no Cemitério Campo Grande, zona sul de São Paulo. Amigos e fãs compareceram ao enterro que aconteceu às 15h. Sabotage tinha 29 anos e morava na favela do Canão, em São Paulo, com a atual esposa e os dois de seus três filhos: Anderson e Tamires. A terceira filha, Larissa, vive com a mãe na Zona Leste de São Paulo.

Somália: Fome pode matar milhares de crianças.




O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgou na passada semana um alerta para a existência de 83 mil crianças desnutridas nas regiões Centro e Sul da Somália. Desse montante, 13 500 crianças estão em situação grave de desnutrição e podem morrer a fome.

O organismo da ONU refere os conflitos continuados, as dificuldades em se fazer chegar a ajuda humanitária, a insegurança alimentar e a economia comprimida como principais factores responsáveis pela grave situação humanitária na Somália.

A 16 de Outubro, será celebrado o «Dia Mundial da Alimentação e Combate à Fome», quando os cerca de 800 milhões de famintos espalhados pelo mundo serão lembrados em diversas acções sociais.



O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgou na passada semana um alerta para a existência de 83 mil crianças desnutridas nas regiões Centro e Sul da Somália. Desse montante, 13 500 crianças estão em situação grave de desnutrição e podem morrer a fome.

O organismo da ONU refere os conflitos continuados, as dificuldades em se fazer chegar a ajuda humanitária, a insegurança alimentar e a economia comprimida como principais factores responsáveis pela grave situação humanitária na Somália.

A 16 de Outubro, será celebrado o «Dia Mundial da Alimentação e Combate à Fome», quando os cerca de 800 milhões de famintos espalhados pelo mundo serão lembrados em diversas acções sociais.

domingo, 28 de outubro de 2007

Kyuss


Com influências que iam do heavy metal ao punk rock, a banda foi formada em Palm Springs,Califórnia em 1989 sob o nome de Katzenjammer (mais tarde nome de uma canção do álbum Wretch) composta por John Garcia (vocal), Josh Homme (guitarra), Chris Cockrell (baixo), Brant Bjork (bateria) e Nick Oliveri (guitarra base). Essa formação era um projeto da banda, na qual ela tentava tocar músicas do Black Flag sem sucesso por serem velozes demais para eles naquele tempo. E não durou muito, com Oliveri saindo por se mudar de cidade por um ano e pelo desejo de Josh em ser o único guitarrista da banda.

Logo, trocaram o nome para Sons Of Kyuss, inspirados em uma criatura do jogo Dungeons & Dragons e começaram a tocar nas chamadas "generator parties", festas no meio do deserto regadas a bebidas e drogas ilícitas, em que as bandas usavam geradores movidos a gasolina para gerar energia para os equipamentos. Josh Homme começou a ganhar uma reputação por tocar guitarra elétrica através de amplificadores de baixo para criar um som pesado e grave. Muitos não os consideravam como apenas outra banda de rock/metal pelo talento de Josh na guitarra e o som mais psicodélico que eles faziam.

Após gravarem uma demo, eles conseguem lançar em 1990 um EP independente chamado Sons Of Kyuss (composto basicamente das canções que formariam o primeiro álbum do Kyuss), após o qual Chris Cockrell deixa a banda. Nick Oliveri é chamado para tocar baixo no lugar de Cockrell e a banda consegue assinar um contrato com um pequeno selo californiano chamado Dali Records. A banda encurta seu nome para Kyuss.

Adolf Hitler


Adolf Hilter, ditador alemão, nasceu em 1889 na Áustria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, alistou-se voluntariamente no exército bávaro no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura.

Depois da desmobilizaçãodo exército, Hitler associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista).

Em Viena, ele havia assimilado as idéias anti-semitas (contra os judeus)que, insufladas por seus longos discursos contra o Acordo de Paz de Versalhes e o marxismo, encontraram terreno fértil em uma Alemanha humilhada pela derrota.

Em 1921, tornou-se líder dos nazistas e, dois anos mais tarde, organizou uma malograda insurreição, o "putsch" de Munique. Durante os meses que passou na prisão com Rudolph Hess, Hitler ditou o Mein Kampf (Minha Luta), um manisfesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na auto-suficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica.

Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo (1933).

Hitler criou uma ditadura unipartidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia.

O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial.

Seguia táticas "intuitivas", indo contra conselhos de especialistas militares, e no princípio obteve vitórias maciças. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu.

Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto -termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista- teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim (sul da Polônia). No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista de Adolf Hitler, entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas (em sua maioria judeus) morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças.

Ainda em 1945, quando o exército soviético entrou em Berlim, Hitler se casou com a amante, Eva Braun. Há evidências de que os dois cometeram suicídio e tiveram seus corpos queimados em um abrigo subterrâneo em 1945.

Hiroshima


Os Estados Unidos são a única nação que alguma vez usou armas nucleares, tanto em guerra como contra populações civis, tendo lançado duas bombas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945

Após a segunda guerra mundial, os ‘Estados Unidos’ desenvolveram e mantiveram uma força estratégica baseada no bombardeiro “B-36”, que seria capaz de atacar qualquer potencial agressor, partindo de bases situadas no país. A possibilidade de um ataque nuclear aos ‘EUA’ era considerada como remota, visto que nenhuma outra nação possuía tal armamento. Sendo assim, muitas estrategistas receavam que um general mal-intencionado pudesse lançar um ataque à União Soviética sem para tal estar superiormente autorizado (como era sugerido no livro Fail-safe e no filme de Stanley Kubrick, Dr. Strangelove (Dr. Estranho amor em Português)). Para diminuir este medo, os ‘EUA’ colocaram as armas nucleares debaixo do controle de uma nova instituição, a United States Atomic Energy Commission (AEC). Na eventualidade de uma guerra, os bombardeiros do Strategic Air Command (SAC) seriam movidos para bases da ‘AEC’ para serem carregados de bombas, processo que demoraria várias horas.


Durante alguns anos muitos americanos foram-se convencendo da invulnerabilidade dos Estados Unidos a um ataque nuclear. De facto julgava-se que a ameaça nuclear dissuadiria qualquer ataque aos EUA. Simultaneamente, havia também alguma discussão sobre a possibilidade de colocar o arsenal da AEC sobre supervisão internacional ou de colocar limites ao seu desenvolvimento.

Em 29 de Agosto de 1949 a União Soviética testou a sua primeira bomba nuclear em Semipalatinsk no Cazaquistão. Cientistas do Projecto Manhattan tinham avisado a tempo que a URSS, haveria de criar a sua própria bomba nuclear. Mesmo assim, o efeito deste facto no pensamento e planeamento militares nos EUA foi enorme.

A proliferação das armas nucleares aumentou consideravelmente, e países como a Inglaterra e a França testaram as suas primeiras bombas atómicas em 1952 e 1960, respectivamente. Refira-se que o arsenal nuclear dos países da Europa ocidental era insignificante, quando comparado com os das superpotências, sendo as armas dos EUA e da URSS, as que mais preocupação causariam ao mundo durante o resto do século XX.

Cinistro!!!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

South Park



South Park tem sua origem no ano de 1991, quando Matt Stone e Trey Parker, na época estudantes de cinema na Universidade de Colorado, criaram uma curta animação chamada Jesus contra Frosty. O filme, realizado com técnicas rudimentares, apresenta os protótipos das crianças de South Park, incluindo um personagem semelhante a Cartman porém chamado "Kenny", que traz à vida um homem de neve assassino usando um sombreiro mágico. Este por sua vez é vencido por Jesus, que o decapitou com sua auréola.

Os executivos da Fox viram e aprovaram a animação. Em 1995 o executivo Brian Graden contratou a dupla para criar um segundo curta a ser enviado para alguns amigos como uma mensagem natalina. Com o título The Spirit of Christmas, parecia muito mais com o estilo empregado mais tarde na série, e trazia um duelo de artes marciais (que acabou em trégua) entre Jesus e Papai Noel, que teve início com uma discussão sobre o verdadeiro significado do Natal. O vídeo se espalhou rapidamente, tanto em cópias de vídeo quando através da Internet. A produção deste curta levou ao planejamento da série, primeiro com a Fox e depois com a Comedy Central. Em 13 de agosto de 1997 a série estreou.

Em fevereiro de 1998 foi apresentado o episódio número 13, o último da Primeira Temporada, no qual Cartman está a procura de seu pai. Tal episódio termina anunciando que o mistério será solucionado em 4 semanas. 4 semanas depois foi exibido um episódio todo dedicada a Terrance e Phillip (dois comediantes fictícios), causando um grande escândalo entre os fãs.

No ano seguinte, o tão aclamado longa-metragem animado, South Park: Maior, melhor e sem cortes estreou. O filme conseguiu satirizar tanto a si mesmo como as reações dos moralistas mais conservadores.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Che guevara


Ernesto Guevara de la Serna nasceu a 14 de junho de 1928 em Rosário, importante cidade industrial Argentina ao norte de Buenos Aires.

Ernesto tinha dois anos quando sofreu o primeiro ataque de asma. Ainda que os Guevara não fossem pessoas para dispensar aos filhos excessivos mimos (Ernesto, que era o primogénito, teve mais quatro irmãos: Célia, Roberto, Ana Maria e Juan Martín), o certo é que, os primeiros ataques de asma sofridos por Ernesto foram muito violentos. Este primeiro ataque deu-se quando estavam os Guevara em Buenos Aires. E em vista de o menino não melhorar, os médicos aconselharam uma mudança de ares.

Foi assim que, em 1932, contava Ernesto quatro anos, a família mudou-se para a região de Córdoba, no centro da Argentina, que na altura não era ainda a zona industrial que hoje é. Radicaram-se em Altagracía, uma pequena estância de veraneio, não muito longe da cidade de Córdoba. Viviam numa casa de estilo inglês, uma cottage chamada Villa Nidia.

A sua educação primaria, devido à asma foi-lhe dada pela mãe. Em 1941, contava Ernesto doze anos, a família mudou-se para a cidade de Córdoba. Foi titular do primeiro time de rugby do Clube Atalaya e os amigos lembram-se de Ernesto exausto, deitado na linha lateral, aspirando do vaporizador anti-asmático que trazia sempre consigo, a procurar recuperar para regressar ao jogo.

Por volta dos 12 ou 13 anos lia freqüentemente. A família possuía uma vasta biblioteca, cerca de três mil volumes. Sabe-se que leu Júlio Verne, Alexandre Dumas, Baudelaire, Neruda e Freud aos 15 anos.

Em 1944, os negócios - que até aí tinham proporcionado aos Guevara uma existência relativamente próspera - começaram a acorrer-lhes mal. Em conseqüência, Ernesto empregou-se (sem deixar por isso de estudar) como funcionário da Câmara de uma vilasita nos arredores de Córdoba. Pagos os transportes, restava-lhe o dinheiro para os seus gastos pessoais, e assim aliviava a família.

Em 1946 terminou o liceu. Os Guevara mudaram-se para Buenos Aires e Ernesto ingressou na universidade. continuando a situação económica a deteriorar-se, foram obrigados a vender com prejuízo a plantação de Missiones. Na capital, Ernesto empregou-se outra vez como funcionário municipal e mais tarde numa tipografia, continuando não obstante o curso de medicina. Houve um período durante o qual trabalhou ainda graciosamente, num instituto de pesquisas alérgicas. Nesse ano de 1946 foi chamado ao serviço militar. Ironia: recusaram-no por inaptidão física.

Depois da Segunda Guerra Mundial, com a vitória das democracias, a oposição a Juan Domingo Perón ganhou novo ânimo. Os estudantes constituiram a sua camada mais aguerrida. Guevara participou nessas lutas.

Com os anos, a vocação viageira de Ernesto não deixou de crescer. Fez uma viagem, começada de bicicleta e terminada a pé, pelas províncias argentinas de Tucumán, Mendoza, Salta, Jujuy e La Rioja, na qual percorreu as fraldas Andinas.

E em 1951, ainda não tinha terminado a formatura em medicina, iniciou, com Alberto Granado, uma grande viagem pelo continente na velha moto do companheiro conhecida pelo nome de "La Poderosa". Nessa viagem, Guevara começa a ver a América Latina como uma única entidade econômica e cultural. Visita minas de cobre, povoações indígenas e leprosários, interagindo com a população, especialmente os mais humildes. De volta à Argentina em 1953 acaba os estudos de Medicina e passa a se dedicar à política.

Guevara atuou como repórter fotográfico em uma carreira de êxito. Cobriu o Pan-Americano de 1953 por uma agência de notícias argentina no México. Em julho de 1953, inicia sua segunda viagem pela América Latina. Nessa oportunidade visita Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala.

Foi por causa da visão de tanta miséria e impotência e das lutas e sofrimentos que presenciou em suas viagens que o jovem médico Ernesto Guevara concluiu que a única maneira de acabar com todas as desigualdades sociais era promovendo mudanças drásticas.

No final desta viagem, Ernesto voltou à Argentina com o objectivo de terminar o curso de medicina.

Che Gevara teve vários apelidos. Enquanto jogador de Rugby, era conhecido como Fuser, uma contração de "El Furibundo" e seu sobrenome materno "Serna" - por seu estilo agressivo de jogo.

Em sua passagem pela Guatemala, aonde chegou em Dezembro de 1953, Che presencia a luta do recém eleito presidente Jacob Arbenz Guzmán, liderando um governo de cunho popular, na tentativa de realizar reformas de base, eliminar o latifúndio e diminuir as desigualdades sociais.

O governo americano se opunha a Arbenz e, através da CIA, coordenou várias ações, incluindo o apoio a grupos paramilitares, contra o governo eleito da Guatemala, por não se alinhar a suas políticas para a América Latina.

As experiências na Guatemala são importantes na construção de sua consciência política, lá Che Guevara se auto define um Revolucionário e se posiciona contra o imperialismo americano.

Nesse meio tempo, Che conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha, Hildita.

Heavier than heaven,kurt cobain


Mais Pesado que o Céu é uma extensa e minunciosa biografia de um dos mais importantes e polêmicos roqueiros da história, Kurt Cobain, ex-líder da banda grunge Nirvana.

Escrita pelo jornalista Charles R. Cross, a biografia acompanha a vida de Cobain desde seu nascimento até o suicídio em 1994, com trechos de seu diário, canções inéditas e mais de 400 entrevistas.
A biografia está disponível no mercado brasileiro há três anos.

Mais Pesado que o Céu é um item obrigatório para fãs do Nirvana e uma chance, para quem tem interesse, em conhecer um pouco da vida e personalidade deste ícone do rock'n'roll.

domingo, 16 de setembro de 2007

Depressão,a doença do século.


Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

suicidio


Define-se suicídio como a atitude individual de extinguir a própria vida, podendo ser causada entre outros factores por um elevado grau de sofrimento, que tanto pode ser verdadeiro ou ter sua origem em algum transtorno afetivo, transtorno psiquiátrico como a psicose aguda (quando o indivíduo sai da realidade, porém não o percebe) ou a depressão delirante. Em todos os três casos, a probabilidade de atitude tão extrema é consideravelmente potencializada se houver uso continuado de drogas e de bebidas alcoólicas. O suicida pode, ou não, deixar uma nota de suicídio.

Um amplo espectro da sociedade trata o assunto sob o véu do tabu, ou seja: um tema sobre o qual devem-se evitar maiores aprofundamentos teóricos ou acaloradas discussões. No entanto, o suicídio pode ser considerado um problema de saúde pública, na medida que em países onde a estatística é utilizada como ferramenta no auxílio de melhor visualização da realidade social, como nos Estados Unidos, são elevados os índices de mortes por suicídio e muito maiores os números referentes às tentativas infrutíferas.

As reações ao suicídio variam de cultura para cultura. O ato é considerado um pecado em muitas religiões, e um crime em algumas legislações. Agostinho de Hipona (354-430) assumiu um posicionamento segundo o qual cristãos não podem cometer suicídio, pois compreendia que o mandamento ‘Não matarás’ (Êxodo 20.13) proíbe matar a nós mesmos. Por outro lado, algumas culturas vêem tal ato como uma maneira honrosa de escapar a situações vergonhosas ou desesperadoras, como no caso do seppuku japonês geralmente usado para limpar o nome da familia na sociedade. As pessoas que tentam o suicídio, com ou sem sucesso, deixam geralmente um bilhete para explicar tal ato, o que comprova que o suicídio é, de uma maneira geral, um ato premeditado. Suas causas psíquicas ainda permanecem desconhecidas, mas está associado principalmente a quadros depressivos.

Há uma frase célebre sobre o tema do filósofo Albert Camus: "O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder à uma pergunta fundamental da filosofia"

você é um alcoólatra?


O alcoolismo é o conjunto de problemas relacionados ao consumo excessivo e prolongado do álcool; é entendido como o vício de ingestão excessiva e regular de bebidas alcoólicas, e todas as conseqüências decorrentes. O alcoolismo é, portanto, um conjunto de diagnósticos. Dentro do alcoolismo existe a dependência, a abstinência, o abuso (uso excessivo, porém não continuado), intoxicação por álcool (embriaguez). Síndromes amnéstica (perdas restritas de memória), demencial, alucinatória, delirante, de humor. Distúrbios de ansiedade, sexuais, do sono e distúrbios inespecíficos. Por fim o delirium tremens, que pode ser fatal.
Assim o alcoolismo é um termo genérico que indica algum problema, mas medicamente para maior precisão, é necessário apontar qual ou quais distúrbios estão presentes, pois geralmente há mais de um.

sábado, 8 de setembro de 2007

eu não tenho problemas com piercing!




Cuidados para com o seu piercing


Lave as mãos com sabonete anti-séptico antes de tocá-lo.

Lave a boca com anti-séptico bucal diluído em água após as refeições.

Limpe o piercing somente duas vezes por dia, na fase de cicatrização.

Não permita que outras pessoas toquem em seu piercing sem lavar as mãos.

Evite sauna, piscina, banho de mar, lagoa e excesso de sol.

Atritos causados por roupas apertadas, pesadas ou movimentos excessivos podem causar quelóides, irritação da pele. Isso forma um vermelho escuro ao redor do piercing, podendo levar até à rejeição.

O piercing só pode ser trocado ou retirado quando o local perfurado já estiver completamente cicatrizado.

Evite roupas justas e sintéticas que fiquem em contato com o piercing, pois dificultam a respiração da pele.

Não submeta seu piercing a nenhum atrito.

Stress, má alimentação, uso de drogas e álcool ou doença podem prolongar o período de cicatrização.

Não tenha contato com fluídos de outras pessoas, como suor, saliva, secreções, sangue, etc.

Deixe longe de seu piercing, cosméticos, bronzeadores, perfumes, roupas de cama suja, aparelhos de telefone ou qualquer objeto de uso público. As infecções são causadas pelo contato com bactérias e fungos que podem estar em qualquer lugar.

Para limpar o piercing, utilize um sabonete anti-séptico e aplique sobre o local, girando lentamente a jóis. Certifique-se que não ficou nenhum resíduo ou secreção.

Só toque no piercing quando estiver limpando.

Para a cicatrização dos piercings bucais, chupe gelo e beba água gelada nos três primeiros dias. Evite beijos e alimentos apimentados.

Não aplique sobre o piercing álcool, água oxigenada, mertiolate, mercúrio e pomadas que não sejam indicadas por um profissional.

Playstation 3


geralmente abreviado PS3) é o terceiro videogame caseiro produzido pela Sony Computer Entertainment; sucessor do PlayStation 2. O PlayStation 3 compete contra o Xbox 360 da Microsoft e o Wii da Nintendo como parte da sétima geração de consoles de videogame. Nas vendas e compartilhamento de mercado, ele está atualmente em terceiro lugar.[4] O console foi lançado em 11 de novembro de 2006 no Japão e pouco depois em 17 de novembro em Hong Kong e Taiwan. Seu armazenamento de mídia primário é o Disco Blu-ray, enquanto ele também suporta SACDs,[5] DVDs e CDs. [6] Ele pode trasmitir vídeos de alta definição para jogos de videogame e filmes por uma porta HDMI 1.3, suportando até a resolução HD 1080p.

Foi inicialmente disponibilizado em duas configurações, o modelo 20 GB Basic e o modelo 60 GB Premium. Entretanto, o modelo 20 GB foi descontinuado na América do Norte em 11 de abril de 2007 devido à falta de demanda dos consumidores.[7] O modelo de 20 GB ainda está a venda no Japão, mas ainda tem que ser lançado em todos os territórios PAL.[8] Em 21 de maio de 2007 a Sony anunciou que lançaria o PlayStation 3 na Coréia do Sul em uma única configuração, apresentando um disco rígido de 80 GB e compatibilidade IPTV.[9] Em 9 de julho de 2007, o modelo de 80 GB foi lançado na América do Norte.[1

Moral

Beba com moderação!

surf

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

rebeldia ainda em furia!





O começo de tudo

O homem-chave na propagação do punk rock na Inglaterra atende pelo nome de Malcom McLaren, hoje um senhor de 61 anos mais preocupado com a produção do disco da top model Christie Turlington. A história de McLaren começa a ficar interessante em 71, quando abriu a Let It Rock, uma loja de roupas para a nova geração de teddy boys - os filhotes das gangues originais, surgidas nos idos de 53. Desde então, McLaren tornou-se uma celebridade entre músicos e modernos londrinos.

Num dia qualquer de 73, os integrantes da banda protopunk New York Dolls adentram a Let It Rock. O visual absurdo da banda (uma mistura de glitter e sadomasoquismo) conquista McLaren e ele vira seu empresário. Em Nova Iorque, percebe o quanto os New York Dolls estavam datados e deixa o barco.

Apesar de renegar os Dolls, o empresário trouxe uma idéia bilhante dos Estados Unidos. Depois de sacar que o que valia no mundo do rock em 75 era muito mais a atitude do que o som, McLaren decidiu construir uma banda segundo seus novos padrões.

Mais uma vez em Londres, reassume sua loja - agora chamada SEX - e transforma-a no epicentro do terremoto que sacudiria o mundo pop, ajudado pela estilista Vivienne Westwood. Segundo o próprio McLaren, criou os Sex Pistols.

Reunir os quatro Pistols foi fácil: Steve Jones e Paul Cook (respectivamente guitarrista e baterista) viviam na SEX. Glenn Matlock - baixista e balconista da loja aos sábados - foi convocado imediatamente. Faltava escolher o vocalista.

Depois de descartar o crítico Nick Kent e o cantor Richard Hell para a vaga, a banda experimenta um velho freqüentador do pedaço, um adolescente de dentes podres chamado John Lydon. O teste é feito na loja, com o vocalista cantando numa jukebox. Johnny, que nunca tinha cantado na vida antes, foi aprovado por sua postura e comportamento anti-social, em resumo, era perfeito para a vaga. Os ensaios começam. Agora a banda se chama Sex Pistols e John Lydon vira Johnny Rotten (literalmente, Joãozinho Podre).

O primeiro show acontece em 6 de novembro de 1975, um fiasco inevitável dado o despreparo da banda.

Voçê passaria uma noite com essas gatinhas?



Curta a vida numa boa!

Metal Gear Solid 4-guns of the patriots


A história desenrola-se cinco anos depois do acidente "Manhattan Incident", no episódio Big Shell, em Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty. Estamos no ano 2014, onde as guerras são travadas por PMCs (private military companies), ou seja, por companhias militares privadas. O visual é mais futurista, com uma ideia de fim do mundo e caos total! Estas possuem uma nova série de Metal Gears, robots que se apoiam em dois pés e que possuem armas de grande destruição. Em Guns of the Patriots, estes novos robots surgem agrupados, contituindo um séria ameaça para quem surge no seu caminho.

Sabemos que cinco das maiores PMC's são comandadas por uma companhia maior, denominada Outer Heaven, onde Liquid Ocelot se assume como chefe máximo. O seu arsenal de guerra combinado é arrasador, e preparam-se para uma rebelião armada, ameaçando a estabilidade mundial.

E neste cenário que Snake é chamado a intervir, de modo a salvar uma vez mais o planeta das acções inimigas.

Erotic



Mais um filho dos erros humanos


Charles Milles Manson (12 de novembro de 1934 - ) foi o fundador dum grupo que cometeu vários assassinatos, dos quais se destaca o assassinato da actriz Sharon Tate, esposa do director de cinema Roman Polanski, em 1969. Filho de uma prostituta e frenquentador assíduo de reformatórios juvenis pelos crimes de falsificação e roubo, Charles Mason recém-cumprira uma pena de 10 anos, em 1954, quando formou uma comunidade estilo "hippie" em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. Manson tinha ideias grandiosas, e os seus seguidores, ou "Família Manson", como eram conhecidos, consideravam-no a reencarnação de Jesus Cristo. O próprio Manson também acreditava nisso e ainda dizia que os Beatles conversavam com ele através das suas músicas.
Em 9 de agosto de 1969, um grupo de seguidores de Manson invadiu a casa do director Roman Polanski, em Hollywood, assassinando a sua esposa, Sharon Tate - que estava grávida - e mais quatro amigos do casal. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até à morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Numa das paredes, foi escrito "Pigs" (Porcos). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Leno e Rosemary LaBianca, matando os dois. As mensagens escritas na parede da casa com o sangue das vítimas foram "Healter Skelter", "Death to pigs" e "Rising". Os assassinatos de Sharon Tate e do casal Labianca pela "Família Manson" ficaram conhecidos como o "Caso Tate-Labianca". O objectivo dos assassinatos planeados por Charles Manson era começar uma guerra, que, segundo ele, seria a maior já travada na terra, denominada de "Helter Skelter". Uma guerra entre negros e brancos, onde os brancos seriam exterminados. Ele acreditava que qualquer negro seria acusado dos assassinatos, o que faria com que os confrontos logo explodissem. Como ele e sua "família" eram brancos, planeavam esconder-se num poço denominado por Manson como poço sem fundo num qualquer lugar no deserto assim que a suposta guerra começasse. Linda Kasabian, uma das integrantes da comunidade, resolve, porém, fugir e denunciar Charles à polícia, além de depôr no seu julgamento. Ela não concordava com os assassinatos, apesar de ter presenciado alguns

legalize-ja

A maconha é a droga ilegal mais utilizada entre os brasileiros, conforme a pesquisa realizada em 2001 pelo Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e pela Unifesp. De acordo com o estudo, 7% já experimentaram a erva pelo menos em uma oportnidade - nos EUA, são 37%. Entre eles, e também entre pessoas que não são usuárias, como alguns entrevistados desta reportagem (leia ao lado, em "depoimentos"), cresce o desejo pela legalização da droga.


No entanto, uma decisão como esta ainda está longe de ser tomada por parte da justiça e dos governantes brasileiros. Apesar disso, o fim da pena de prisão para usuários da erva, estabelecida em 2004, foi mais um passo em direção à descriminalização da droga.


Atualmente, não há nenhum projeto sobre a legalização da maconha em andamento no Congresso Nacional. Porém, um projeto de lei do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) pretende unificar a legislação de drogas e defende a união dos ministérios da Educação, da Saúde e da Justiça para o desenvolvimento do Sistema Nacional de Política Antidrogas, para que se tomem medidas educativas e de prevenção.


O projeto de lei propõe ainda a tipificação de financiadores e traficantes de drogas (ou seja, definir exatamente quem são essas figuras, algo que ainda é nebuloso na legislação brasileira, como lembrou em entrevista a delegada Jovenessa Pace Soares, do Departamento de Investigações sobre Narcóticos – Denarc – do Rio Grande do Sul), o aumento de penas contra eles, a amenização de penas contra usuários e o estabelecimento de normas de repressão contra produção e venda de drogas

salve o mundo, mate-se

alice in chains,(dirt)

:: Alice In Chains - Dirt (1992)

O grunge e o rock estavam num turbilhão permanente em 1992 Álbuns com grande impacto sucediam-se quase em catadupa: Nevermind – Nirvana, Ten – Pear Jam, Black Album – Metallica, Badmotorfinger – Soundgarden, Wretch – Kyuss, Dirty – Sonic Youth, Core – Stone Temple Pilots, Blood Sugar Sex Magik – Red Hot Chili Peppers, entre outros, marcavam ouvintes um pouco por todo o lado… E foi neste caldeirão que surgiu Dirt, o segundo álbum da carreira dos Alice In Chains.
Apesar do airplay nas rádios, das excelentes críticas e vendas nos Estados Unidos, chegando o disco ao nono posto da tabela da Billboard, na Europa a recepção a Dirt foi quase underground, não fosse a coincidência de os AIC pertencerem a Seattle, a mesma cidade dos Nirvana e Pearl Jam. Esse facto é perceptível pelas baixas vendas registadas nas tabelas europeias e pelas críticas desinteressadas das principais revistas da especialidade. Recordo-me em especial da crítica do Blitz, que referia: «não há pachorra para mais uma banda grunge». O ambiente juvenil do secundário e preparatório da época (do qual eu fazia parte), de resto, não desmentia essa evidência. A batalha de popularidade entre bandas era travada entre os fãs de Nirvana e os fãs de Pearl Jam com os fãs de Metallica à mistura, descarregando nos anteriores. Os Alice In Chains eram assim uma banda pouco popular em 1992, mesmo já com Dirt nas ruas.

Ainda assim, criou-se um culto bastante especial pela banda, sobretudo entres fãs mais ligados à vertente metal. Camaleonicamente eram os novos Black Sabbath, ou Led Zeppelin – ligação facilmente explicada pelas óbvias referência que os AIC tinham das bandas anteriores. Jerry Cantrell e Layne Staley tornavam-se numa dupla de excepção comparável a duplas como Bon Scott/ Angus Young dos AC/DC ou Jimmy Page/ Robert Plant dos Led Zeppelin. As qualidades de Cantrell na guitarra impressionavam pela criatividade e versatilidade únicas, criadoras de riffs com camadas melódicas mágicas, quase sobrenaturais; enquanto que Staley tinha aquela voz impressionante que parece que vai falhar a todo momento, mas que se cola à nota infinitamente. A adicionar temos ainda as capacidades líricas de ambos que compõem a paisagem para o mundo AIC. Seria injusto, no entanto, não referir o papel de Sean Kinney (baterista) e Mike Starr (baixista), também importantes na construção da sonoridade única dos AIC. O estilo meticuloso de Kinney e a capacidade de improvisação de Starr completavam o puzzle.
Dirt é permanentemente analisado como um álbum conceptual, girando em torno de uma simbologia acorrentada ao mundo niilista das drogas, da morte, da solidão e do desespero. E inevitavelmente isso é verdade. Canções como Angry Chair, God Smack ou Junkhead reflectem as ligações de Cantrell, Layne e Starr com o mundo distorcido das drogas. Starr abandonou a banda precisamente por não conseguir lidar com elas; Layne teve um destino fatal em 2002 em consequência de uma overdose. A letra de Junkhead não podia ser mais explicita: «What's my drug of choice? Well, what have you got?». Ou então a de God Smack: «Stick your arm for some real fun». Quanto ao niilismo, esse é mais que evidente em Down In A Hole, com o famoso refrão: «Down in a hole, loosing my soul, down in a hole, losing control, I´d like to fly, but my wings have been so denied». Ou em Them Bones: «I feel so alone, gonna end up a big ole pile a them bones». Curioso é que os AIC não esquecem a questão do Vietnam, num período de ressaca da Guerra do Golfo, através de Rooster, que relata a participação do pai de Cantrell no conflito: «Wife and kids and a household pet, arny green was no safe bet, the bullets scream to me from somewhere».
Nunca um álbum foi tão clarividente neste universo de depressão e angústia, mas a energia que transborda das melodias e harmonias suplanta esse negativismo, germinando uma simbiose transcendente de vibração e emoção. Canções como Would ou Them Bones são nutrientes vitais da história do rock e a sua força contagiante é inegável. Simultaneamente funcionou como premonição, antevisão do futuro, qual Nostradamus, à semelhança de Unknown Pleasures e da consequente morte de Ian Curtis. Dirt previu a morte de Kurt Cobain, do próprio Layne e o fim dos Alice In Chains, bem como o calar do grito de uma geração perdida nos meandros da toxicodependência.

Ao longo do tempo, Dirt ganhou o seu espaço entre os álbuns mais importantes de sempre, tornando-se peça fundamental da mecânica rock-grunge, quer pelos fãs de raiz, pela legião de ouvintes conquistados ao longo dos anos, quer pela influência directa em muitas bandas da actualidade. O frenesim actual gerado pela actuação da banda em Lisboa é sinal disso, mesmo sem Layne no papel de vocalista.
Dirt foi mais que uma simples gravação, foi uma experiência única, foi uma juventude inteira e é uma herança fundamental a passar para gerações futuras. Dirt é o criador de um mito chamado Alice In Chains, que permanecerá para sempre nas nossas memórias e corações.

domingo, 19 de agosto de 2007


Scorpions faz show na Amazônia e alerta público sobre desmatamento e mudanças climáticas.
10 de Agosto de 2007


Banda alemã leva ao palco mensagem do Greenpeace sobre a importância da Amazônia para salvar o clima global

Cerca de 30 mil pessoas assistiram na última quinta, dia 9, ao show da banda de rock alemã Scorpions em Manaus (AM). Para chamar a atenção do público sobre os perigos do desmatamento da Amazônia e suas conseqüências para as mudanças climáticas, os músicos exibiram um banner com o alerta "Chega de desmatamento! Sem Amazônia não há futuro". A mensagem, produzida pelo Greenpeace, também foi exibida nos telões no momento em que a banda entrou em cena.

"Sabemos que não somos os primeiros a fazer isso, mas viemos para a Amazônia para dar visibilidade à situação das florestas tropicais e aproveitamos para aprender mais sobre as ações do Greenpeace contra o desmatamento", disse o vocalista da banda, Klaus Meine, durante a coletiva de imprensa. Ele aproveitou para deixar claro que o objetivo principal da turnê é fazer com que as pessoas possam, de alguma forma, refletir sobre o modo como a humanidade está tratando o mundo.

O coordenador da campanha Amazônia do Greenpeace, Paulo Adário, parabenizou os músicos pela iniciativa e por levar a mensagem sobre a urgência de se barrar o desmatamento da Amazônia. "É preciso parar o desmatamento agora para salvarmos as florestas, o clima global e o futuro da vida na Terra”, disse Adário.



Nos últimos 40 anos, mais de 700 mil quilômetros quadrados de florestas foram desmatados na Amazônia brasileira, uma área equivalente a duas vezes o território da Alemanha. A destruição da floresta expõe o Brasil não apenas como vilão da biodiversidade, mas também do clima do planeta – o País é o quarto maior emissor mundial de gases de efeito estufa, principalmente em função do desmatamento e das queimadas.

A destruição da Amazônia gera um círculo vicioso: desequilibra o clima regional e contribui para o aquecimento global, tornando a floresta mais seca e, portanto, mais vulnerável ao fogo. “A floresta já tão ameaçada pelo desmatamento pode, em poucas décadas, ser substituída por uma vegetação muito mais pobre em relação ao que ela é hoje”, explicou Adário. "Não temos mais tempo a perder".

A apresentação na maior cidade da Amazônia brasileira será eternizada com a produção do DVD Scorpions Live in Manaus. Durante a coletiva, Klaus Meine comentou sobre uma outra razão da banda querer tocar em Manaus: um dia, ele assistiu a um documentário sobre a Amazônia e, "lá no meio da floresta", um grupo de crianças tocava "Wind of Change". Emocionado com a cena, ele pensou: "um dia tenho que tocar neste lugar". O show foi o primeiro da turnê Humanity Hour One no Brasil, que conta ainda com apresentações em Recife e São Paulo.



Boa notícia: desmatamento da Amazônia cai pelo terceiro ano consecutivo

10 de Agosto de 2007

Manaus (AM), Brasil — Mas a má notícia é que fatores econômicos que levam à destruição da floresta voltam a ganhar impulso. Brasil deve assumir metas para garantir o fim do desmatamento

O governo federal anunciou nesta sexta em Brasília uma ótima notícia para os brasileiros – e para o clima do planeta, que se beneficia dos serviços ambientais desempenhados pelas florestas: a taxa de desmatamento na Amazônia entre o segundo semestre do ano passado e o primeiro de 2007 deve ser de cerca de 9,6 mil km2, a mais baixa desde que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou, em 1988, a monitorar a destruição da cobertura florestal da Amazônia. Essa previsão é baseada em dados corrigidos do sistema Deter e Prodes, do Inpe, e tem uma margem de erro de 10%, segundo o governo.

A má notícia que vai além dos números do Inpe: os fatores econômicos que contribuíram para a queda no desmatamento estão voltando a mostrar suas garras: o preço da soja voltou a subir às vésperas da safra que começa a ser plantada em setembro, o preço da carne aumentou, grandes áreas da Amazônia já estão isentas de febre aftosa e o anunciado boom dos agrocombustíveis começa a fazer pressão sobre as terras disponíveis na região. A conseqüência já se faz sentir: o número de queimadas desde junho está aumentando em relação ao ano passado.

.Além da estimativa, o governo divulgou também ontem o dado corrigido do Inpe/Prodes para o período agosto de 2005 a julho de 2006, que foi de 14.039 km2, uma queda de 25,3% em relação ao período anterior. A estimativa divulgada em outubro do ano passado, um mês antes das eleições presidenciais, era de 13.100 km2, com uma margem de erro – agora confirmada – de 10%. O dado confirmado significa uma queda de 49% em dois anos, desde os fatídicos 27.429 km2 de 2003/2004, a segunda maior taxa da história. O recorde anual continua com o governo FHC, de 29.059 km2 verificados no período agosto de 1994-agosto de 1995. Mas o primeiro mandato do governo Lula foi recorde de desmatamento acumulado: mais de 70 mil km2.

“Ainda que os dados do Inpe para 2006-2007 sejam provisórios, eles são muito estimulantes, já que mostram que o desmatamento inverteu a tendência histórica de alta e apontam para uma queda pelo terceiro ano consecutivo”, disse Paulo Adário, coordenador da campanha Amazônia, do Greenpeace.

Vários fatores podem ter contribuído para esta queda, entre elas algumas medidas de responsabilidade do governo, como a criação de milhões de hectares de áreas protegidas e um aumento na fiscalização do Ibama – que fez 151 operações de porte na floresta em 2006, contra 64 em 2005. Influenciaram também fatores relacionados ao mercado como a queda de preço das commodities agropecuárias e supervalorização do real em relação ao dólar.

Outras razões estão ligadas à maior mobilização da sociedade contra o desmatamento, tais como a campanha movida pelo Greenpeace e organizações sociais de Santarém contra a expansão da soja na Amazônia. A campanha, que recebeu o apoio de grandes ONGs atuantes na Amazônia, levou a indústria da soja – principal commodity do país – a adotar uma moratória para novos desmatamentos em julho de 2006. O papel positivo da moratória foi reconhecido durante a apresentação dos dados do desmatamento, pelo ministro da Agricultura Reinhold Stephanes.

A queda no desmatamento na Amazônia pelo terceiro ano consecutivo demonstra claramente que medidas de governança, quando aliadas a vetores econômicos, atuam em benefício da floresta amazônica, e em conseqüência, do clima do planeta. A emissão de gases de efeito estufa resultantes do desmatamento e de queimadas na Amazônia é o principal fator para fazer do Brasil o quarto maior emissor de gases que provocam o aquecimento global.

“O governo deve aproveitar o momento favorável para aprofundar o programa de combate ao desmatamento e fortalecer as medidas estruturantes que permitam, num futuro razoável, acabar com a destruição da floresta amazônica. A hora é agora, quando o governo federal está fortalecido,” disse Paulo Adário. “Para isso, é preciso um claro compromisso com metas anuais de redução do desmatamento – e por conseqüência, de emissões de gases estufa – que possam mobilizar os vários setores da sociedade brasileira – indústria, agronegócio, bancos financiadores de atividades econômicas, sociedade civil, estados e municípios a juntar esforços ao governo federal”, completou Adário.