sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Mais um filho dos erros humanos


Charles Milles Manson (12 de novembro de 1934 - ) foi o fundador dum grupo que cometeu vários assassinatos, dos quais se destaca o assassinato da actriz Sharon Tate, esposa do director de cinema Roman Polanski, em 1969. Filho de uma prostituta e frenquentador assíduo de reformatórios juvenis pelos crimes de falsificação e roubo, Charles Mason recém-cumprira uma pena de 10 anos, em 1954, quando formou uma comunidade estilo "hippie" em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. Manson tinha ideias grandiosas, e os seus seguidores, ou "Família Manson", como eram conhecidos, consideravam-no a reencarnação de Jesus Cristo. O próprio Manson também acreditava nisso e ainda dizia que os Beatles conversavam com ele através das suas músicas.
Em 9 de agosto de 1969, um grupo de seguidores de Manson invadiu a casa do director Roman Polanski, em Hollywood, assassinando a sua esposa, Sharon Tate - que estava grávida - e mais quatro amigos do casal. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até à morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Numa das paredes, foi escrito "Pigs" (Porcos). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Leno e Rosemary LaBianca, matando os dois. As mensagens escritas na parede da casa com o sangue das vítimas foram "Healter Skelter", "Death to pigs" e "Rising". Os assassinatos de Sharon Tate e do casal Labianca pela "Família Manson" ficaram conhecidos como o "Caso Tate-Labianca". O objectivo dos assassinatos planeados por Charles Manson era começar uma guerra, que, segundo ele, seria a maior já travada na terra, denominada de "Helter Skelter". Uma guerra entre negros e brancos, onde os brancos seriam exterminados. Ele acreditava que qualquer negro seria acusado dos assassinatos, o que faria com que os confrontos logo explodissem. Como ele e sua "família" eram brancos, planeavam esconder-se num poço denominado por Manson como poço sem fundo num qualquer lugar no deserto assim que a suposta guerra começasse. Linda Kasabian, uma das integrantes da comunidade, resolve, porém, fugir e denunciar Charles à polícia, além de depôr no seu julgamento. Ela não concordava com os assassinatos, apesar de ter presenciado alguns

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